terça-feira, 17 de abril de 2012

A Bela e a Fera

         Sempre fui apaixonada por Contos de Fadas, sendo que adorava fingir ser as princesas da Disney que era princesas graças a suas essências, como Mulan, Ariel, Melody e a minha amada Bela.
         Lembro-me das tardes diversas que passei assistindo a animação A Bela e a Fera junto de minha família ou sozinha mesmo, enquanto brincava com Barbies e Pollys, principalmente. Eu, com meus 7 anos tinha certeza que era como a Bela. Amava ler, possuía - e ainda possuo obviamente - cabelos castanhos claros compridos que na maioria das vezes estavam presos, amava a cor amarela e amava usar vestidos... Considerava-me muito parecida com ela, e o que não tínhamos em comum, eu fazia questão de acertar. Minha imaginação, sempre muito fértil, transformou não só minhas Barbies millhares de vezes na simples Bela, como fez com que eu também encarnasse tal personagem incontáveis vezes. Vovó era uma ótima costureira e confeccionava as fantasias mais perfeitas que já vi. Com toda minha paixão pela Bela, obviamente roupas de Pequena Sereia entre outra não me foram suficientes: minha roupa de Bela é até hoje, para mim, a mais perfeita que já vi. Pode parecer exagero mas ela é tão fiel  ao desenho quanto as roupas das moças que interpretam as princesas nos Parques da Disney. Me sentia nas nuvens quando usava e curtia demais as minhas festas de aniversário com temas de contos de fadas.
          A jovem Bela, como já mencionei, nem ao menos era uma princesa, possuía sangue azul ou algo assim. Talvez seja por isso que sempre a admirei. Uma moça sonhadora e que amava ler, que usava roupas simples e amava rosas, além de ser completamente pura e centrada quando necessário. Ah, é claro, Bela também é uma personagem bondosa e carinhosa. A história da animação a Bela e a Fera, de Walt Disney, se inicia quando o pai de Bela um dia, atraído por lindas flores de um jardim desconhecido, segue até este local onde encontra-se com a Fera, que de tão furiosa pela invasão prende o pai. Bela enquanto isto estava em sua vila, sendo seduzida pelo asqueroso garanhão Gaston, por quem, diferente das outras garotas, não sentia atração nenhuma. 
O pai, doente, não podia ficar prisioneiro da Fera, portanto Bela pede a mesma que fique no lugar do pai e sua proposta é aceita. Bela lentamente durante o filme vai ensinando a rabugenta e fria Fera como o mundo e a vida podem ser Belas. Ela o ensina a ser cavalheiro até que a cena que mais adoro chega: a cena do jantar, em que ambos acabam dançando no final, em um lindo salão ao som da música Beauty and the Beast. O que Bela nunca soube fora da Rosa vermelha da Fera, a rosa mágica dada pela feiticeira que transformou o belo homem que era a Fera, em determinado monstro, graças a um episódio em que este não permite que a feiticeira se hospede em seu castelo, causando sua ira. 
A Rosa ia perdendo pétalas lentamente, e no dia em que a última caísse, a Fera tornaria-se assim para sempre. A única coisa que impediria seria um beijo de amor verdadeiro. Beijo que acontece na última cena, quando Gaston enraivecido luta contra a Fera no telhado, a ferindo de forma grave e despertando extrema tristeza em Bela, que beija a Fera o revivendo e fazendo com que ele se torne o lindo homem loiro de olhos claros que inicialmente era. A Bela e a Fera viveram felizes para sempre, se tornando minhas duas personagens preferidas, mostrando como o amor vai além das aparências, como é puro e belo.




Chiara Guttieri 

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