Sempre
fui apaixonada por Contos de Fadas, sendo que adorava fingir ser as princesas
da Disney que era princesas graças a suas essências, como Mulan, Ariel, Melody
e a minha amada Bela.
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Lembro-me
das tardes diversas que passei assistindo a animação A Bela e a Fera junto de
minha família ou sozinha mesmo, enquanto brincava com Barbies e Pollys,
principalmente. Eu, com meus 7 anos tinha certeza que era como a Bela. Amava
ler, possuía - e ainda possuo obviamente - cabelos castanhos claros compridos
que na maioria das vezes estavam presos, amava a cor amarela e amava usar
vestidos... Considerava-me muito parecida com ela, e o que não tínhamos em
comum, eu fazia questão de acertar. Minha imaginação, sempre muito fértil, transformou
não só minhas Barbies millhares de vezes na simples Bela, como fez com que eu
também encarnasse tal personagem incontáveis vezes. Vovó era uma ótima
costureira e confeccionava as fantasias mais perfeitas que já vi. Com toda
minha paixão pela Bela, obviamente roupas de Pequena Sereia entre outra não me
foram suficientes: minha roupa de Bela é até hoje, para mim, a mais perfeita
que já vi. Pode parecer exagero mas ela é tão fiel ao desenho quanto as roupas das moças que
interpretam as princesas nos Parques da Disney. Me sentia nas nuvens quando
usava e curtia demais as minhas festas de aniversário com temas de contos de
fadas.
A
jovem Bela, como já mencionei, nem ao menos era uma princesa, possuía sangue
azul ou algo assim. Talvez seja por isso que sempre a admirei. Uma moça
sonhadora e que amava ler, que usava roupas simples e amava rosas, além de ser
completamente pura e centrada quando necessário. Ah, é claro, Bela também é uma
personagem bondosa e carinhosa. A história da animação a Bela e a Fera, de Walt
Disney, se inicia quando o pai de Bela um dia, atraído por lindas flores de um
jardim desconhecido, segue até este local onde encontra-se com a Fera, que de
tão furiosa pela invasão prende o pai. Bela enquanto isto estava em sua vila,
sendo seduzida pelo asqueroso garanhão Gaston, por quem, diferente das outras
garotas, não sentia atração nenhuma.
O pai, doente, não podia ficar prisioneiro
da Fera, portanto Bela pede a mesma que fique no lugar do pai e sua proposta é
aceita. Bela lentamente durante o filme vai ensinando a rabugenta e fria Fera
como o mundo e a vida podem ser Belas. Ela o ensina a ser cavalheiro até que a
cena que mais adoro chega: a cena do jantar, em que ambos acabam dançando no final,
em um lindo salão ao som da música Beauty and the Beast. O que Bela nunca soube
fora da Rosa vermelha da Fera, a rosa mágica dada pela feiticeira que
transformou o belo homem que era a Fera, em determinado monstro, graças a um
episódio em que este não permite que a feiticeira se hospede em seu castelo,
causando sua ira.
A Rosa ia perdendo pétalas lentamente, e no dia em que a
última caísse, a Fera tornaria-se assim para sempre. A única coisa que
impediria seria um beijo de amor verdadeiro. Beijo que acontece na última cena,
quando Gaston enraivecido luta contra a Fera no telhado, a ferindo de forma
grave e despertando extrema tristeza em Bela, que beija a Fera o revivendo e
fazendo com que ele se torne o lindo homem loiro de olhos claros que
inicialmente era. A Bela e a Fera viveram felizes para sempre, se tornando
minhas duas personagens preferidas, mostrando como o amor vai além das
aparências, como é puro e belo.
Chiara Guttieri
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